"MENTES CRIATIVAS SÃO CONHECIDAS POR RESISTIREM A TODO TIPO DE MAUS TRATOS."
SIGMUND FREUD

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ESCOLA LUGAR DE BOA CONVIVÊNCIA.


A matéria da revista Radis, publicada em maio de 2011, fala sobre a violência no ambiente escolar.  Uma violência que assume variadas formas, diferentes origens e tem como alvo o outro ou a si mesmo. Essa forma de violência tem sido freqüente nos últimos anos.  São vistas ações violentas ocorrendo na escola, contra a escola e pela escola. Esse cenário nos leva a refletir quanto ao papel da escola na sociedade pós moderna, uma vez que, ela tem importante função na produção de subjetividade.
 E subjetividade, do que se trata? Em geral, em Psicologia, quando se fala em subjetividade, logo aparece a idéia de algo apenas específico do indivíduo, próprio e particular, compreendido como singularidade, mas Guattari, ao definir subjetividade, confere-lhe um estatuto coletivo. Preocupado com a ordem capitalista, observa o controle que o capital exerce não só aos níveis econômico e social, mas também ao da subjetividade dos indivíduos, sendo que especialmente a cultura exerce um papel de sujeição subjetiva. O que a subjetividade capitalística produz é justamente a homogeneização dos indivíduos, normatização e massificação de pensamentos, seguindo um sistema de valores. Essa ordem é projetada na realidade do mundo e na realidade psíquica. Ela incide nos esquemas de conduta, de ação, de gestos, de pensamento, de sentido, de sentimento, de afeto, etc.
Perante o tema tratado, vimos que a escola é um local formador de subjetividade capitalística, onde se encontra modos de relações de poder em todos os níveis, seja do sistema educacional para professores e profissionais da escola, de aluno para aluno, do professor para o aluno e vice-versa.  Funções de culpabilização quando fala especialmente de bullying e segregação expressada principalmente na forma de preconceito e descriminação são visualizadas no texto, assim como quando falam sobre a escola inclusiva que passa mais pela a exclusão propriamente dita do que pela proposta de inclusão em si.
 A proposta para melhora, segundo o doutor em Educação Miguel Arroyo, seria através de uma relação transdisciplinar pedagógica, no sentido de repensar o sistema educacional e a diversidade no âmbito escolar através do diálogo de saberes, ou seja, vivências, valores, culturas e formas de pensar e ressalta que “essa concepção pedagógica de reconhecimento da diversidade instaura outra relação nas salas de aula, enriquece na docência-aprendizagem mútua”, ou seja, produção de subjetividade. Assim, poderia se criar uma nova forma de enfrentamento a gama de diversidade escolar sem violência, isto é, uma forma de frustrar esse mecanismo capitalístico.

*TEXTO APRESENTADO NA UNESA RESENDE, AUTORES:
ANA LUIZA M. OLIVEIRA
CAMILA M. PINHO
DANIEL MATOS

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