"MENTES CRIATIVAS SÃO CONHECIDAS POR RESISTIREM A TODO TIPO DE MAUS TRATOS."
SIGMUND FREUD

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Aos Psicólogos (as) da Região Sul Fluminense



RECEBI ESTA MENSAGEM  POR E-MAIL E ACHEI IMPORTANTE DIVULGÁ-LA NO BLOG, AFINAL SÃO INFORMAÇÕES  PRECIOSAS QUE NEM TODOS NÓS TEMOS CONHECIMENTO, POR ISSO A SUA IMPORTÂNCIA.

Colegas e amigos da Psicologia.


Conversando com alguns colegas sobre o assunto de condições
trabalhistas de nossa categoria, percebemos que em nossa região sul fluminense, não temos nenhuma instituição que nos represente e fiscalizem nossas leis.
Nenhum sindicato, uma sub sede do CRP, enfim nada.
Na região é cada vez maior o número de profissionais atuando ou não no mercado de trabalho, bem como futuros profissionais.
Essa vem crescendo absurdamente, empresas de fora se instalando aqui, a população aumentanto, enfim a demanda existe.
Com relação a cursos de especialização, extensão, graduação entre outros em nossa área são poucos.
E em conseqüência disso os profissionais para se qualificar precisam ir p/ São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros lugares, gastando tempo e dinheiro, que em muitas vezes, possuem poucas condições, já que o salário é baixo.
Além de nosso piso salarial ser de R$ 1.600,00 que já é consideravelmente pouco, o que se vem praticando é bem menos do que o piso.
Além das condições de trabalho, falta de respeito e reconhecimento aos profissionais da Psicologia.
Não basta apenas termos sendo votado o aumento do piso salarial, a diminuição da carga horária, se não há meios de fiscalizar se as leis são cumpridas, tão pouco isto, dentre outras coisas não acontecerão, se nós, os maiores interessados não nos movimentarmos.
Há um tempo atrás a Profa. Doutora Valéria Marques, encabeçou um movimento para que conseguissemos uma sub sede do CRP na região, sem sucesso.
Pois os profissionais não compareceram em muitos dos eventos realizados aonde representantes do CRP estavam presentes, e o baixo-assinado não teve pessoas suficientes, além de muitos outros fatores que não tenho informação.
Entretanto, na minha opinião, acho que uma sub sede do CRP não seria suficiente, temos que ter um sindicato da categoria com profissionais atuantes para fazer com quem se cumpra leis em prol de nossa categoria, bem como outros benefícios.
O que pedimos são melhores condições de trabalho, salariais, para que possamos ter uma melhor qualidade de vida e de trabalho.
Porque não termos cursos aqui?Até quando o que se forma e o que se qualifica fora, terá mais importancia e maior visibilidade e oportunidades no mercado de trabalho?
O que peço a vocês é que nos juntemos, promovendo eventos, debates, entre outros, para que consigamos algo para nossa região que nos favoreça.
Sabemos que a situação só muda, quando damos o primeiro passo, quando a mudança parte de nós!!!
PS: Peço para que encaminhem este e-mail aos seus contatos, para que consigamos mais pessoas a participar desde movimento.
Abraço,


Danielly Cordeiro de OliveiraPsicóloga Clínica e Organizacional
Contatos: (24) 9904-1418 / 8100-8890

sábado, 22 de outubro de 2011

SAUDADE...

Pode ser que um dia a gente venha a se perder nas distâncias desse mundo. 
Pode ser que um dia a gente se separe. 
Nem sempre a vida respeita o que a gente quer. 
Mas uma coisa é certa, Se pela força da distância você se ausentar, 
...Pelo poder que há na saudade você há de voltar!

Padre Fábio de Melo

CONSTRUINDO A SUBJETIVIDADE


Os textos, “Complexidade, Transdisciplinaridade e construção de subjetividade” e “Os intelectuais e o poder”, trazem em comum a reflexão sobre o poder. Um poder que constrói a subjetividade e ao mesmo tempo é construída por ela. A leitura dos textos nos leva a repensar a idéia de “conceito”, a partir dos quais, são produzidas “verdades” teóricas usadas para explicar a realidade e construir práticas rígidas totalizadoras.
 De acordo com Deleuse & Guattari, autores do primeiro texto, conceito não deve ser definido como essência nem como a descrição de um estado de coisa e sim como ‘cartografia de circunstância’. Esses autores problematizam a questão da prática clínica, propondo uma nova operação, a de transversalização, revendo conceitos como, subjetividade, problema, objeto e suas teorias pré estabelecidas que pretendem dar conta dessas questões a partir de “verdades teóricas” atravessadas pelo poder. A proposta da clínica transdisciplinar é de uma clínica que se constrói no encontro com o sujeito, disposta a mudança de rota, a construção da subjetividade e de novas questões.
Foucault & Deleuse, autores do segundo texto, enfocam sua reflexão neste poder propriamente dito. Segundo esses autores, não existe teorias que não encontrem obstáculos, mesmo quando aplicadas em seu próprio domínio. É a prática que irá, por meio de outros discursos, transpor os obstáculos. Dessa forma é possível pensar a teoria como uma prática local e não totalizadora. Quem opera totalizações é o poder, a teoria é instrumento contra este. O retrato do poder em sua forma mais pura, arcaica e infantil são as prisões, no entanto, o poder é exercido por várias categorias profissionais, operando como reforço de estruturas de reclusão que resulta numa política global de poder.  O poder é enigmático, ao mesmo tempo visível e invisível. É possível observar quem o detém e o resultado dele, sem que possamos, no entanto, determinar quem de fato o exerce. As pessoas se ligam ao poder sem que haja, aparentemente, interesse nele, porém há investimentos de desejos que explicam onde o desejo coloca o poder: a favor de seus interesses inconscientes. Aliar-se a movimentos revolucionários não significa lutar contra o poder. A luta, segundo Foucault e Deleuse, é uma luta pessoal, a partir da vivência singular de cada sujeito, que assim como os revolucionários reconhecem o alvo e determinam o método da luta, livre de uma verdade teórica.
Uma forma de exemplificar o que os autores chamam de relação de poder, é falar sobre a prática do psicólogo no qual este profissional sempre é colocado no lugar daquele que sabe tudo sobre a mente, o comportamento e o mal que o ser humano sofre. Assim, quando um indivíduo e seu familiar chegam até este profissional, vem com a idéia de cura para qualquer questão existencial que a pessoa possa estar passando e normalmente questiona o psicólogo o que ele tem, por que e como. Portanto, o psicólogo é aquele que detém o poder por ter sabedoria sobre o assunto. O interessante é o profissional entender essa relação e não tratar o indivíduo como marionete e dizer o que é certo ou errado segundo uma teoria. No mesmo contexto, esse profissional também é sujeitado à relação do poder quando a sociedade tem um entendimento prévio sobre como é ser psicólogo e como este age na sociedade. Com isso, se o profissional desta área sai do padrão entendido pela sociedade, é taxado de mau profissional.
Ao fazer a leitura desses textos, o que me veio imediatamente à mente foi o movimento reivindicatório dos bombeiros militares do estado do Rio de Janeiro, talvez pelo fato de estar na corporação há quinze anos e participando ativamente deste movimento desde seu início vejo claramente refletido neste ato as questões abordadas, especialmente no texto “OS INTELECTUAIS E O PODER”. A história do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) teve início no ano de 1856 quando o Imperador Dom Pedro II organizou o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte. Para tal reuniu sob uma mesma administração as diversas seções que até então existiam para o serviço de extinção de fogo nos Arsenais de Guerra e de Marinha, Repartição de Obras Públicas e Casa de Correção. A criação do Corpo Provisório de Bombeiros da Corte consta do Decreto Imperial 1775, de 02 de julho de 1856.
As pessoas oriundas dessas instituições tinham como principal característica o porte atlético, além da disposição física aliada a uma coragem destacada, porém pouca instrução e alguns até de caráter duvidoso, pois como percebemos parte deles eram provenientes das Casas de Correção. O Material de combate compunha-se basicamente de quatro bombas manuais, algumas escadas, baldes de lona, mangueiras e cordas, ou seja, as características físicas eram as mais privilegiadas do que os atributos intelectuais.
Durante muitos anos o CBMERJ manteve em suas fileiras Bombeiros Militares (BMs) que carregavam sobre seus ombros o estigma de seus predecessores, mas com a modernização dos equipamentos utilizados para as atividades desempenhadas por estes profissionais, os atributos físicos foram ficando cada vez mais desvalorizados, dando lugar aos aspectos intelectuais. Essa exigência trouxe consigo uma desvantagem muito grande para as esferas superiores, os que detinham o poder, pois estes não perceberam essa mudança gradual na tropa, que passou a produzir seu próprio saber e a desenvolver sua subjetividade.
Essa construção e desenvolvimento da subjetividade culminaram no que Foucault de “ação revolucionária”, que foi o início do movimento chamado de SOS BOMBEIROS RJ, pois as questões apresentadas são legitimamente provenientes da tropa.
Usando novamente as palavras de Foucault que diz que os intelectuais descobriram recentemente é que as massas não necessitam deles para saber, os BMs do estado do Rio de Janeiro a meu ver era um elefante preso a um barbante.
*TEXTO APRESENTADO NA UNESA RESENDE, AUTORES:
ANA LUIZA M. OLIVEIRA 
CAMILA M. PINHO
DANIEL MATOS

sábado, 15 de outubro de 2011

QUANDO ME AMEI DE VERDADE...

RECEBI UM E-MAIL QUE ATRIBUÍA ESTE TEXTO A CHARLES CHAPLIN, NÃO SEI SE ELE É REALMENTE O VERDADEIRO AUTOR, MAS DE QUALQUER MANEIRA É UM TEXTO MUITO BOM E NOS COLOCA A REFLETIR SOBRE NOSSOS VALORES. PARA OS FÃS DA GESTALT TERAPIA ELE TAMBÉM TRAZ UMA REFLEXÃO MUITO IMPORTANTE E INTERESSANTE. ELE NOS FALA DA NOSSA RESPONSABILIDADE SOBRE NOSSO DESTINO E QUE AS DECISÕES QUE TOMAMOS NÃO PODEM E NÃO DEVEM SER BASEADAS NAS OPINIÕES DE TERCEIROS, ELES SÃO DE NOSSA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, AFINAL AS CONSEQÜÊNCIAS ADVINDAS DESTA OU DAQUELA DECISÃO RECAIRÁ SOBRE NOSSA PRÓPRIA EXISTÊNCIA. E QUE FICAR SE LAMENTANDO NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS, JÁ DIZIA O POETA: "LEVANTA, SACODE A POEIRA E DÁ A VOLTA POR CIMA."
SEGUE ABAIXO O TEXTO:



QUANDO ME AMEI DE VERDADE...

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, COMPREENDI QUE EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA EU ESTAVA NO LUGAR CERTO, NA HORA CERTA, NO MOMENTO EXATO. E, ENTÃO, PUDE RELAXAR.
HOJE SEI QUE ISSO TEM NOME…
AUTOESTIMA.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, PUDE PERCEBER QUE MINHA ANGÚSTIA E MEU SOFRIMENTO EMOCIONAL, NÃO PASSAM DE UM SINAL DE QUE ESTOU INDO CONTRA MINHAS VERDADES.
HOJE SEI QUE ISSO É…
AUTENTICIDADE.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, PAREI DE DESEJAR QUE MINHA VIDA FOSSE DIFERENTE E COMECEI A VER QUE TUDO O QUE ACONTECE CONTRIBUI PARA MEU CRESCIMENTO.
HOJE CHAMO ISSO DE…
AMADURECIMENTO.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, COMECEI A PERCEBER COMO É OFENSIVO FORÇAR ALGUMA SITUACÃO OU ALGUÉM, INCLUSIVE A MIM MESMO, SÒMENTE PARA REALIZAR AQUILO QUE DESEJO, MESMO SABENDO QUE NÃO É O MOMENTO OU QUE A PESSOA NÃO ESTÁ PREPARADA.
HOJE SEI QUE O NOME DISSO É…
RESPEITO.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, COMECEI A ME LIVRAR DE TUDO QUE NÃO FOSSE SAUDÁVEL…
PESSOAS, TAREFAS, TODA E QUALQUER COISA QUE ME PUSESSE PARA BAIXO. INICIALMENTE, MINHA RAZÃO CHAMOU A ESSA ATITUDE DE EGOÍSMO.
HOJE SEI QUE ISSO SE CHAMA…
AMOR PRÓPRIO.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, DEIXEI DE TEMER MEU TEMPO LIVRE, DESISTÍ DE FAZER GRANDES PLANOS E ABANDONEI OS PROJETOS MEGALÔMANOS PARA O FUTURO. HOJE FAÇO O QUE ACHO CERTO, O QUE GOSTO, QUANDO QUERO E NO MEU PRÓPRIO RITMO.
HOJE SEI QUE ISSO É…
SIMPLICIDADE.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, DESISTÍ DE QUERER TER SEMPRE RAZÃO E, DESSA MANEIRA, ERREI MENOS.
HOJE DESCOBRI A…
HUMILDADE.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, DESISTI DE FICAR REVIVENDO O PASSADO E DE ME PREOCUPAR COM O FUTURO. AGORA, MANTENHO-ME NO PRESENTE, QUE É ONDE A VIDA ACONTECE. HOJE VIVO UM DIA DE CADA VEZ.
ISSO É…
PLENITUDE.

QUANDO ME AMEI DE VERDADE, PERCEBI QUE A MINHA MENTE PODE ATORMENTAR-ME E DECEPCIONAR-ME. MAS, QUANDO A COLOCO A SERVIÇO DO MEU CORAÇÃO, ELA SE TORNA UMA GRANDE E VALIOSA ALIADA.
TUDO ISSO É…
SABER VIVER!



“NÃO DEVEMOS TER MEDO DOS CONFRONTOS! ATÉ OS PLANETAS SE CHOCAM E DO CAOS NASCEM AS ESTRÊLAS”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PARCEIROS DO EXMº SR GOVERNADOR SERGIO CABRAL


Dize-me com quem andas, Sergio Cabral, e todos saberão que tipo de governante você se tornou.
Carlos Newton

Por muito menos, pediram o impeachment de Fernando Collor. Não há comparação entre as trajetórias do então presidente e a do atual governador do Rio de Janeiro. Os “empresários” Marcelo Mattoso de Almeida, que morreu pilotando o helicóptero na Bahia, Fernando Cavendish, Sergio Luiz Côrtes da Silveira e Arthur Cesar Soares de Menezes Filho – são estes os principais parceiros de Sergio Cabral Filho, um jovem suburbano que abraçou a política e daí passou a flertar com a elite e frequentar o eixo Leblon-Angra dos Reis-Miami-Paris.
Parceiro 1 – Marcelo Mattoso de Almeida era um ex-doleiro, que se autoexilou em Miami, fugido de uma operação da Polícia Federal, onde abriu uma revendedora de carros de luxo (por coincidência, o nome da agência era First Class, o mesmo do empreendimento na Bahia). Voltando ao Rio de Janeiro, passou a frequentar a casa do governador, tornando-se assíduo no Palácio Laranjeiras. Por coincidência, na semana passada voltou de Paris fazendo escala em Miami.
Parceiro 2 – Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, era um empreiteiro de terceiro time e rapidamente se tornou um dos mais ricos do país, depois que se aproximou do governador Sergio Cabral Filho, ganhando as mais importantes licitações do Estado do Rio de Janeiro, inclusive a reforma do Maracanã e a construção das novas lâminas do Tribunal de Justiça.
Parceiro 3 – Arthur Cesar Soares de Menezes, o “Rei Arthur”, assim chamado porque é o grande artífice e planejador das terceirizações e licitações no governo Sergio Cabral. Em 2008, recebeu 23,5% (R$ 357,2 milhões) de tudo o que o governo estadual pagou. Na verdade, o reinado de Arthur César, do grupo Facility, se iniciou na gestão de Anthony Garotinho e desde então jamais foi destronado. Mas nem Garotinho ousou pagar tanto, em 2003, por exemplo, Arthur César só levou R$ 58,5 milhões.
Parceiro 4 – Sergio Luiz Cortes da Silveira é o homem de Cabral na área da saúde. O governador tentou emplacá-lo como ministro do governo Dilma Rousseff, que declinou quando viu a lista dos processos que o secretário responde por improbidade administrativa. A corrupção de Côrtes virou manchete dos jornais e ele jamais explicou como comprou o luxuoso apartamento de cobertura na Lagoa, que seu salário de Secretário de Saúde não poderia pagar. A atuação de Cortes rendeu ao governador uma interpelação judicial no STJ (IJ nº 2008/0264179-0), promovida pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro e pela Federação Nacional dos Médicos.
Além dos quatro parceiros, o governador tem forte apoio da própria mulher, Adriana Ancelmo Cabral, que se tornou o maior fenômeno da advocacia nacional. Saiu da função de advogada assistente na Alerj (2001 e 2003) para catapultar sua carreira e fundar, em 2004, o Escritório Coelho, Ancelmo & Dourado Advogados Associados, sociedade que mantém o maior número de causas milionárias em que o Estado do Rio de Janeiro, suas autarquias e fundações funcionam como parte ou contraparte.
***
O ENRIQUECIMENTO DE CABRAL

Sérgio Cabral Filho vem de uma família de classe média baixa, nasceu no Engenho Novo e foi criado no bairro de Cavalcanti, subúrbio do Rio.

O pai, conhecido jornalista e crítico musical, se candidatou a vereador e foi eleito em 1982 e reeleito em 1988 e 1992. Cabral Filho se integrou à equipe do pai acabou nomeado diretor da TurisRio, no governo Moreira Franco.

Em 1990, pegou carona no nome do pai e foi eleito deputado estadual, tornando-se uma espécie de político-modelo.

Recusou as mordomias da Alerj, não usava o carro oficial, dirigindo seu modesto Voyage.

Defendia duas classes sociais: os jovens e os idosos, organizando os famosos bailes da Terceira Idade, primeiro no Clube Boqueirão do Passeio, depois no Canecão. Fazia uma carreira impecável, trocou o PMDB pelo PSDB e tinha tudo para dar certo na política.

Até que se candidatou a prefeito do Rio, em 1992, e descobriu as famosas “sobras de campanha”. Foi quando começou a enriquecer. Reeleito deputado estadual em 1994, ligou-se a Jorge Picciani, que durante 6 anos foi primeiro-secretário da Alerj, no período em que Cabral presidiu a casa (1995-2007). Em 1994, foi novamente candidato a prefeito, amealhando “mais sobras de campanha”.

Em 1998, tinha declarado um patrimônio de R$ 827,8 mil, mas já dava demonstrações explícitas de enriquecimento ilícito. Ainda estava no PSDB, mas rompeu com o então governador Marcello Alencar, que o denunciou ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa (adquirir bens, no exercício do mandato, incompatíveis com o patrimônio ou a renda de agente público), pela compra de uma mansão no condomínio Portobello em Mangaratiba, e de também de um luxuoso apartamento no Leblon.
Mas essa investigação foi arquivada pelo subprocurador-geral de Justiça Elio Fischberg, em 1999, porque Cabral alegou que fazia “consultoria política” para a agência do publicitário Rogério Monteiro, que lhe pagaria R$ 9 mil por mês, quantia insuficiente para justificar os elevados gastos de Cabral, mas o subprocurador parece que não eram bom em aritmética.
Em 1999, Cabral volta para o PMDB, e ainda como presidente da Alerj, se aproxima do então governador do estado, Anthony Garotinho, que o ajuda a se eleger senador em 2002, e depois o apóia na campanha para governador em 2006, com mais “sobras de campanha”.
Como governador, estrategicamente Cabral logo rompeu com seu protetor Garotinho, mas manteve o “reinado” de Arthur César Soares de Menezes Filho. E se ligou aos outros três mosqueteiros: Marcelo Mattoso de Almeida, o ex-doleiro que morreu sexta-feira pilotando o helicóptero na Bahia, o empreiteiro Fernando Cavendish, e o secretário Sergio Luiz Côrtes da Silveira. Com isso, foi aumentando desmesuradamente a fortuna, que já não dependia dos serviços de “consultoria” à agência do amigo Rogério Monteiro.
Hoje, o deslumbramento e o exibicionismo novo rico da família Cabral chega a tal ponto que uma foto publicada por O Globo esta terça-feira diz tudo. O filho de Cabral, Marco Antonio, aparece usando um relógio Rolex Oyster Perpetual Daytona de Ouro Branco, que custa nas melhores lojas do país a bagatela de R$ 50 mil. Não é preciso dizer mais nada.
Carlos Newton, da Tribuna da Imprensa
Assista a este video.

O QUE SERÁ DE NOSSO ESTADO?


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa - 1914).

É com essa reflexaõ de Rui Barbosa que venho lhe pedir toda atenção possível. Nós, do Corpo de Bombeiros e outros segmentos da sociedade fluminense, tais como: a saúde, agora privatizada, a educação mal paga, a população protegida por uma farça, que são as UPP's, familiares de pessoas inocentes assassinadas no bonde de Santa Tereza, o contribuinte que vê o dinheiro público cedido a empreiteiras sem licitação e outros mais, temos sofrido muito nas mãos do Sr. Governador Sergio Cabral. Vivemos atualmente um momento bastante delicado em nosso estado, o qual é o que mais recebe investimentos hoje no mundo e o que menos repassa em benefícios à população; por tudo isso é que resolvemos dar o grito de "Fora Cabral". Por que ainda cremos na força da mobilização, e juntos podemos sim mudar o rumo desta história.
Os militares do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro vêm Clamar a você cidadão fluminense, que venha somar força conosco no dia 30 de outubro, a partir das 10h no posto 12 do Leblon para realizarmos este ato de dignidade... convide seus amigos, familiares, parentes, vizinhos, colegas de trabalho, academia, faculdade, estágio, futebol, igreja, clube, em fim, todos que você conheça. Para juntos não permitirmos que o mal continue a avançar atingindo tantas famílias.
Veja abaixo o conteúdo desta reportagem e perceba que você tem o dever de fazer alguma coisa por todos nós.
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